08 março 2009

- Capão e as Corujas

Capão da Canoa, uma das mais freqüentadas e benquistas praias do Rio Grande do Sul desativou as festividades, o foguetório que brindaria a virada do ano pelo direito de vida e respeito a família de corujas. Nada foi mais louvável e perceptivo para entender os “sinais” da natureza. Mamãe coruja agradecida que o diga! Muito mais avisos se observam nas entrelinhas de tal fato, é só olhar ao redor. Os mosquitos... Ah os mosquitos! Quem diria que a impertinência das picadas inofensivas de verão transformariam esse inseto num inimigo mortal, amedrontador. A febre amarela, a dengue num país com percentual expressivo de mata é preocupante. Os mais folclóricos passeios por trilhas, pastagens e parreirais deixaram de ser simples e despreocupados.
Tal qual o conhecimento dos mergulhadores, temos que entender os milhões de co-habitantes merecedores do mesmo cuidado e liberdade, respeitando seus espaços longe da fúria desvairada do consumismo ofegante dos dias atuais.
Só para dizer que isso não se trata de uma utopia, de um devaneio, convém estar em alerta sob todos os aspectos da mãe natureza. Afinal, paciência tem limite e a dela parece estar no extremo.
Ouça os sinais. Observe. Preserve. Respeite. E quem der de ombros poderá ser derrubado num rasante de inseto, antes mesmo de ter tempo de correr pra pegar o chinelo.

Ireninha/ 2007

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