29 maio 2014

ENTREVISTA - Jornalista política Karina Manarin


Karina Manarin

 

A convidada jornalista política Karina Manarin circula com muita desenvoltura por mais de duas décadas em veículos importantes da imprensa local/estadual. Sua presença se faz importante no universo que envolve a temática, já que tem acumulado experiência na área política, numa dinâmica ascendente nas redações dos principais veículos de comunicação. Como profissional, mãe, mulher  viemos à sua busca para saber um pouco mais de seu olhar na participação feminina na política e outras variantes de seu trabalho.

 

 Alegre, simpática competente e bem relacionada. Seus colegas são unânimes em bons conceitos sobre seu jornalismo. Para Karina direcionamos uma entrevista objetiva e focada, justamente para elucidar leigos ou desavisados.

 

Quando percebeu que o jornalismo político seria o foco principal da sua vida profissional?

Comecei a trabalhar como repórter de política em jornal no ano de 1997 quando retornei de Florianópolis onde conclui o curso de jornalismo. A época não tinha experiência na área, mas aos poucos, conhecendo os bastidores e a importância da política na vida das pessoas me apaixonou pelo setor.

 

Qual a postura que empreende na sua abordagem para levar fatos de interesse público, transformando um acontecimento em fato noticioso?

O meu dia começa com a leitura dos jornais escuta de rádios e leitura também de sites. Minha pauta sempre tem por base notícias que interessem ao público como um todo. O desperdício de dinheiro público, por exemplo, sempre vai ser notícia afinal os recursos saem do bolso do povo que paga seus impostos e dedica-se ao seu trabalho.

 
 
Regularmente se reacende o debate e o desafio sobre a participação feminina na política. Apesar de representarem 51,95% do eleitorado no país, o percentual de mulheres no Congresso Nacional não chega a 10%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

O que nos diz sobre a lenta e ainda baixa participação feminina num tempo em que cada vez mais se enaltecem as positivas participações das mulheres em todos os setores sócio/econômicos, culturais?

 As mulheres iniciaram sua atuação na política bem depois dos homens e já alcançaram grandes conquistas. Temos uma mulher na presidência da República. O percentual de participação no Congresso merece ser aumentado e para isso precisamos de mulheres que se informem e participem de política. Eu vejo isso em vários setores da sociedade. As mulheres estão representantes em toda parte. E realizam com competência suas funções. Aos poucos o espeço vai ser melhor conquistado.

 

Generalizando, como vê o jornalismo dos tempos atuais?

 

Sou apaixonada por jornalismo e priorizo sempre a checagem ao máximo das informações porque sei bem das consequências de uma notícia distorcida. O jornalismo hoje me parece mais superficial que em outros tempos. A chegada da Internet acomodou repórteres nas redações e vejo ainda a dificuldade de redações em conseguir pessoas que se disponham a trabalhar em domingos e feriados por exemplo. A paixão pelo jornalismo e a briga por uma manchete estão aos poucos se apagando. É uma profissão que merece mais atenção principalmente também na questão salarial. Não há como um repórter que tenha que sustentar a família sobreviver do salário de redação. Pelo menos não aqui na nossa região.

  

Vida pessoal

 

A Jornalista Karina Manarin  é Casada com Carlos Alberto Espíndola e mãe de  Luiz Gustavo e Bruno Manarin Espíndola.

Reservada e seletiva aprecia reuniões de amigos com jantarzinho gostoso bate papo, boa comida e bebida. Adora um Caldo Verde! Principalmente agora no inverno.

Quanto à espiritualidade acredita no Deus criador do Universo.

 
Mensagem: Por tudo que já vivenciei, posso dizer que a paciência é uma virtude. Quem tem esse dom sabe também quantas voltas o mundo dá. Tudo a seu tempo e sua hora. Saiba esperar.

 

 

28 maio 2014


Jornalista Karina Manarin em entrevista com  o governador Raimundo Colombo

A Matéria completa com a jornalista acima deste post.