09 setembro 2009

- A CRÍTICA


Sempre fui incentivada, principalmente por minha mãe, a ter um espaço que se denominaria A CRÍTICA. Se posso ser bem entendida sou perfeccionista (embora esteja longe) de alcançar a perfeição. Mas o que se observa, fala sério... Tem vezes que não dá para calar. Evidente que as críticas são construtivas, mesmo porque já diz a bíblia que não devemos julgar e como católica cursilhista e temente a Deus não julgo... Mas comento. Um desses comentários deve ser revisto por clubes e entidades da cidade que reservam a mesa da imprensa Aconteceu em um dos últimos eventos sociais com a imprensa literalmente tendo lugar inadequado, sem visão e ali recebendo até profissionais de cidades vizinhas que chegavam para prestigiar a iniciativa. Entenda-se que a imprensa tem papel importante no contexto, muito justo para quem vai contar do que viu. Sem privilégios, claro, mas com bom senso de entender do conforto de tais instalações para quem está ali para apreciar, reter, contar.

Como feio também estão os dias atuais. Os “bermudões” como sabiamente se refere Luiz Carlos Prates, os meninões de hoje com cachola vazia, gosto musical prá lá de duvidoso além de uma prepotência anormal. Pirralho! Cresça, estude e apareça.
Caetano Veloso na cidade só não basta, têm que cantar o que eles querem. Esquecem que Caetano também já virou gerações e gerações, que está em outro momento e que música bem tocada e bem cantada serve para qualquer repertório. Chatos. Quem sabe queriam ser chamados de leãozinho o resto da vida? rsrs! Vem cá quem tem mais saco prá político, fala sério. Sempre tem não é? Mas é um saco heim? Nem gostaria de chegar nesse tema, mas é inevitável. Aqueles extravasam de poder, posições disputadas como troféus e extorquidas solenemente, com cara de não fiz nada e defesa acirrada dos comparsas. Caras de pau de Caracas velho! Velhotes, dissimulados, falcatruas. Extravase seu vocabulário. Cláudia Leite incentiva... Extravase! Aqui de palavrões. Neles pode. Conta-me cá uma coisa guria, descobriram Criciúma foi? Só pode! A cidade ta virada num território árabe. Devastada, obras, buracos, poeira, rótulas, caminhos e descaminhos, monta, desmontam como acharam problema cara! Acho q nem era uma cidade quem sabe uma ameaça de cidade. Avião que vem que não vem, fizeram tantas leituras que cansaram até seu Diomício no túmulo. Um baluarte como ele poderia ser poupado do nome desse aeroporto. Que coisa! Agora perderam até Belchior. Puxa, parece jogada de marketing, mas já acharam e parece que ele não gostou nem um pouquinho de ser incomodado em seu retiro. De qualquer forma, jogada ou não, o melhor foi voltar a ouvir seus musicões. E que músicas! Longe dos lixões atuais. E se não fosse minha geração musical bicho!...Fala sério.

Ainda que saibamos que o menos é mais, ETA terrina de gente que gosta de holofote, de aparências. São EGOS inflados até os cabelos que acabaram por destruir o time de futebol da cidade. Muito ego. Muita marra. Trabalhar em surdina, se rodear de competência, menos papo e mais ação. O futebol tem dessas, cobrir de ouros pobres mortais que mal conseguem assinar seus nomes. Tudo em nome do talento.
Mas não quero parecer rabugenta antes de lembrar que aprendi muita coisa observando as pessoas. Como elas tratam garçons, crianças, animais, flores e amigos. Posso contar nos dedos aos quais reservei meu troféu. Ainda que possa não parecer importante para muitos, com minha rígida seleção restaram esperanças. Puxa, ainda bem!

Ireninha

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