09 abril 2009

- Arnaldo Jabour

Manchete de postagem:
Quantas Verdades Sr. Arnaldo Jabour!
“A política esta tão repulsiva que vou falar de sexo.

Outro dia a Adriane Galisteu deu uma entrevistadizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. E isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?

As mulheres não são mais para amar; nem para comer. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?

Prometem-nos um prazer impossível,um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-expectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.

Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
Essas fêmeas pós-industriaisforam fabricadas pelo desejo dos homens ou, melhor, pelo desejo que eles gostariam de ter ou, melhor ainda, pelo poder fálico que as mulheres pensam que os homens possuem.

O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas almejam ser, é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "barbarela",a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão. Antigamente, a prostituta era dócil e te servia.

O homem pagava para ela "não" existir.
Hoje,a cortesã moderna "existe" demais. Diante delas, todos se arriscam a brochar, apesar de desejá-las como nunca.

Brochura que advem diante destas deusas não e por moral ou culpa; e por impossibilidade técnica.
Quem se atreve a cair nas engrenagens destes "liquidificadores"?
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados",os turbinados"geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.

Ou, então, reprodutores como o Szafir, para o Robô-Xuxa. A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso:superobjetos.

Se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são areia demais para qualquer caminhão.

Por outro lado, o sistema que as criou enfraqueceos homens que trabalham mais e ganham menos, tem medo de perder o emprego, vivem nervosose fragilizados com seus pintinhos trêmulos, cadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente,puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme"jamesbondiano" dos anos 60.

No sexo neoliberal, o homem brasileiro perdeu o machismo orgulhoso do tempo das mulheres-objeto artesanais.
A mulher pós-industrial o assusta.
Não há mais o grande "conquistador".

Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como oHuck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeurs, Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e sempre disponíveis...."

Arnaldo Jabour

2 comentários:

  1. Interessante, apesar de disconcordar com alguns treços, gostei de ver o ponto de vista dele!

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