O que foi feito dos nossos filhos afinal?
Ando pasma com um tanto deles.
Desapego total. Sem carinhos. Sem repostas. Sem interesse por nós. Por nossa casa. Nossos pais (seus avós). Quem são nossos filhos? Nesta busca incessante do corpo. Do espelho. Das noites. Dos bares. Dos prazeres que tornam-se quase diários.
Quem são nossos filhos que só pensam em ganhar benefícios. Que adoram ser servidos, sabem mandar tão bem e colaboram tão pouco. Já não dividem nossos interesses comuns. Já não freqüentam mais nossos lugares e não vêem graça nenhuma em nossos programas. Fazem tão pouco do nosso trabalho com aquela pressa voraz dos seus cotidianos. Aonde vão encontrar o porto seguro esses (as) maluquinhos senão aqui??
Aonde aportará esse amontoado de sonhos, de ilusões, de visões distorcidas da realidade?
E logo eu que jurei nunca sofrer por filho.
Afinal, não são eles criados para o mundo?
Mais que mundo é esse que eles procuram? Dei liberdade de escolha, não me opus aos seus caprichos, tentei acertar amando.
Hoje me volto ao meu neto com receio. É um amor enorme, mais bem mais ponderado.
Fico imaginando aonde vai chegar esse trem de liberdade. Logo eu que fui uma adolescente até irreverente. Nem tão careta. Nem tão maluca. Nem um pouco alienada. Sempre corri atrás dos meus sonhos e ideais, mais respeitando meus pais, meus amigos, meus vizinhos e professores da vida. Claro que houve rompantes... Mas nem se compara poxa!
Talvez não tenhamos sido exemplo suficiente para nossos filhos.
O mundo mudou, a fila andou, a catraca girou como bem dizem eles... Quem sabe nós tenhamos mesmo que reaprender e voltar pro fim da fila.
Ireninha Escrita no ano de 2007
Ando pasma com um tanto deles.
Desapego total. Sem carinhos. Sem repostas. Sem interesse por nós. Por nossa casa. Nossos pais (seus avós). Quem são nossos filhos? Nesta busca incessante do corpo. Do espelho. Das noites. Dos bares. Dos prazeres que tornam-se quase diários.
Quem são nossos filhos que só pensam em ganhar benefícios. Que adoram ser servidos, sabem mandar tão bem e colaboram tão pouco. Já não dividem nossos interesses comuns. Já não freqüentam mais nossos lugares e não vêem graça nenhuma em nossos programas. Fazem tão pouco do nosso trabalho com aquela pressa voraz dos seus cotidianos. Aonde vão encontrar o porto seguro esses (as) maluquinhos senão aqui??
Aonde aportará esse amontoado de sonhos, de ilusões, de visões distorcidas da realidade?
E logo eu que jurei nunca sofrer por filho.
Afinal, não são eles criados para o mundo?
Mais que mundo é esse que eles procuram? Dei liberdade de escolha, não me opus aos seus caprichos, tentei acertar amando.
Hoje me volto ao meu neto com receio. É um amor enorme, mais bem mais ponderado.
Fico imaginando aonde vai chegar esse trem de liberdade. Logo eu que fui uma adolescente até irreverente. Nem tão careta. Nem tão maluca. Nem um pouco alienada. Sempre corri atrás dos meus sonhos e ideais, mais respeitando meus pais, meus amigos, meus vizinhos e professores da vida. Claro que houve rompantes... Mas nem se compara poxa!
Talvez não tenhamos sido exemplo suficiente para nossos filhos.
O mundo mudou, a fila andou, a catraca girou como bem dizem eles... Quem sabe nós tenhamos mesmo que reaprender e voltar pro fim da fila.
Ireninha Escrita no ano de 2007
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