Karina Manarin
A
convidada jornalista política Karina
Manarin circula com muita desenvoltura por mais de duas décadas em veículos
importantes da imprensa local/estadual. Sua presença se faz importante no
universo que envolve a temática, já que tem acumulado experiência na área
política, numa dinâmica ascendente nas redações dos principais veículos de
comunicação. Como profissional, mãe, mulher viemos à sua busca para saber um pouco mais de
seu olhar na participação feminina na política e outras variantes de seu
trabalho.
Alegre, simpática competente e bem
relacionada. Seus colegas são unânimes em bons conceitos sobre seu jornalismo.
Para Karina direcionamos uma entrevista objetiva e focada, justamente para
elucidar leigos ou desavisados.
Quando percebeu que o jornalismo político seria o
foco principal da sua vida profissional?
Comecei a trabalhar como repórter de política em jornal
no ano de 1997 quando retornei de Florianópolis onde conclui o curso de
jornalismo. A época não tinha experiência na área, mas aos poucos, conhecendo
os bastidores e a importância da política na vida das pessoas me apaixonou pelo
setor.
Qual a postura que empreende na sua abordagem para
levar fatos de interesse público, transformando um acontecimento em fato
noticioso?
O meu dia começa com a leitura dos jornais escuta de
rádios e leitura também de sites. Minha pauta sempre tem por base notícias que interessem
ao público como um todo. O desperdício de dinheiro público, por exemplo, sempre
vai ser notícia afinal os recursos saem do bolso do povo que paga seus impostos
e dedica-se ao seu trabalho.
O que
nos diz sobre a lenta e ainda baixa participação feminina num tempo em que cada
vez mais se enaltecem as positivas participações das mulheres em todos os
setores sócio/econômicos, culturais?
As mulheres
iniciaram sua atuação na política bem depois dos homens e já alcançaram grandes
conquistas. Temos uma mulher na presidência da República. O percentual de
participação no Congresso merece ser aumentado e para isso precisamos de mulheres
que se informem e participem de política. Eu vejo isso em vários setores da
sociedade. As mulheres estão representantes em toda parte. E realizam com
competência suas funções. Aos poucos o espeço vai ser melhor conquistado.
Generalizando, como vê o jornalismo dos tempos atuais?
Sou apaixonada por jornalismo e priorizo
sempre a checagem ao máximo das informações porque sei bem das consequências de
uma notícia distorcida. O jornalismo hoje me parece mais superficial que em
outros tempos. A chegada da Internet acomodou repórteres nas redações e vejo
ainda a dificuldade de redações em conseguir pessoas que se disponham a trabalhar
em domingos e feriados por exemplo. A paixão pelo jornalismo e a briga por uma
manchete estão aos poucos se apagando. É uma profissão que merece mais atenção
principalmente também na questão salarial. Não há como um repórter que tenha
que sustentar a família sobreviver do salário de redação. Pelo menos não aqui
na nossa região.
Vida pessoal
A Jornalista Karina Manarin é Casada com Carlos
Alberto Espíndola e mãe de Luiz Gustavo e
Bruno Manarin Espíndola.
Reservada e seletiva aprecia reuniões de
amigos com jantarzinho gostoso bate papo, boa comida e bebida. Adora um Caldo
Verde! Principalmente agora no inverno.
Quanto à espiritualidade acredita no Deus
criador do Universo.
Mensagem: Por tudo que já vivenciei, posso dizer que a
paciência é uma virtude. Quem tem esse dom sabe também quantas voltas o mundo
dá. Tudo a seu tempo e sua hora. Saiba esperar.
Adorei! Obrigada, Irec!
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